sábado, 5 de março de 2011

Quanto vale amar?



Quanto vale amar?
Um conto?
Um vintém?
Lágrimas que jorram como rios corrediços que ninguém detém?

Quanto vale amar?
Planos insatisfeitos?
Carinhos requeridos nunca recebidos?

Quanto vale amar?
Doar, doar? Não sei.
Saber-se-ei?

Como no vácuo do vento sinto um vazio imenso,
apartada da vida por alguém.

Procuro na minha loucura, o mundo.
Não há mais ninguém.
Espero todos os dias por aquele dia de agosto que acreditei amar também..

Chuva de pedra cai à noite.
Sábado de sol transborda a solidão que soterra minha alma pelo desamor de alguém.

Porto Velho - 2000

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